segunda-feira, 20 de abril de 2009

O sentido da vida


Qual o verdadeiro sentido da vida?
É uma pergunta que muitos de nós
Fazemos constantemente em nosso interior.
Quando procuramos este sentido da vida
Buscamos aonde menos é fácil encontrar.
Achamos que o sentido da vida
Se encontra nas montanhas,
Lá, acolá, acima, abaixo
Dentro, fora... Enfim...
Qualquer lugar.
O sentido da vida alguns dizem
Que está longe demais
Anda pelas montanhas,
Nos campos ou nas ilhas.
Mas o verdadeiro sentido da vida
Encontramos dentro de nós mesmos.
O sentido da vida está ligado
Ao que pensamos sobre a vida
Este sentido está ligado
Àquilo que dar alicerce
Para a nossa caminhada...
Família, amigos, trabalho... 
Bem estar físico, moral, social e espiritual
O verdadeiro sentido da vida
Refresca a alma, 
Que mesmo lá dentro de selva de pedra
Lhe traz tanta calma
Este sentido da vida
Você só encontra se fecha os seus olhos
E ora e sonha e corre atrás dos seus sonhos
E ela vai chegando e você vai mergulhando
Numa paz sem fim...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Civilização


Que bela civilização! Vejam que belos mares “poluídos” e aquele magnífico rio que deságua no mar, “que nem peixes existem mais”.
Oh, virtuosa civilização! Casas, apartamentos, mansões... Casebres, botoeira, cabana, latrina... Choupana, choça, palhoça... Pobretões a morrer de fome, miséria e cólera.
A mata exala sua fotossíntese... Ops! Se existisse florestas! Os animais exploram o acasalamento... Não, não, não... Não é engano não, É a união da pele humana e os casacos de pele.
Que civilização é esta afinal? Quem foi que disse que há ordem e progresso? Enquanto nos passam a rasteira pelos magníficos ladrões do Congresso! Cada dia eu levo um tiro. Ainda bem que “blindei” todo o meu corpo exceto o meu “falo”, tenho que fazer amor ainda e, se ele estiver blindado não vai ter o mesmo efeito. Porem, a nossa sexóloga ministra do turismo diz orgasticamente: “Relaxa e goza!”.
Que civilização é esta? Caos na terra, na água e no ar. A zona corre solta no congresso. “Mas eu não sabia de nada!”. “Deixa a justiça trabalhar!”. “Mesmo que o meu filho tenha culpa, coisa que eu duvido, deixe a justiça trabalhar, afinal, existe ordem e a justiça tarda, mas não falha... Se falhar, a gente dar um atestado médico... Um ano de licença, quem sabe dois ou três anos”.
Se o problema de falha da justiça falhar e for maior, a gente dá um viagra para “relaxar e gozar!”.
Por isto eu digo, afirmo, confirmo e reafirmo: “A justiça tarda, mas não falha!”. Bem que eu queria acreditar nisto. Se eu fosse filho ou irmão do presidente da República.
Eu não tinha medo de acreditar nesta mentira. Eu não sou ministro, não sou magnata, eu não sou deputado, governador ou senador, tampouco sou vereador ou prefeito, muito menos um Lulinha ou Vavá da Silva...
Vá, vá, vá tomar banho moleque e trombadinha...
Eu sou é um Zé-Ninguém. Eu sou um Zé-Trouxa, Zé-Mané, Zé-Ruela. Em outras palavras eu sou o Zé-Brasileiro de sempre, que vive da cota de negros e índios nas universidades; que se alimenta de uma mesada federal de duas cadeiras na cabeça; que enfrenta na fila do SUS e INSS com aquele sorriso amarelo onde se falta dois dentes. Mãos pocadas do trabalho, pés de calos por ser um andarilho, de casa em casa a mendigar o pão.
Não! Não é para mim, mendigo o pão para os meus quinze filhos que trabalham e estudam, apesar de que estudar é uma miséria a mais. Chega a me envergonhar a educação deste meu Brasil!
Já dizia Cristóvão Colombo... Ou foi Castro Alves? Ou foi aquele tal de Tiradentes que disse “INDEPENDÊNCIA ou MORTE?”. Eu aprendi na escola, mas não me lembro bem, quem foi que disse esta frase?
Ah, sim, lembrei... Quem disse foi o Jô Soares em 1.500 diante do velho Xico, o rio São Francisco...
Nossa Zé-Mané; você percebeu Zé-Trouxa? Diga aí Zé-Ruela; você não acha Zé-Ninguém... Que sou inteligente pra caramba? Vou aproveitar a minha inteligência e comprar um diploma no boteco da esquina! O Brasil precisa de um cara como eu.
O Zé-Brasileiro para presidente dos Estados Unidos!
“Está aí... Gostei... Já vejo até nas manchetes!”.