sábado, 9 de maio de 2015

Diálogo: Sussurro de amor



Jônatas: Nada não. Só para dizer que vou subir ali na montanha e gritar que eu amo você. Para ver se o vento leva meu grito até você.
Nanda: Que lindo...
Jônatas: Bom, pela distância, quando chegar a você, vai ser como um sussurro.
Nanda: Chegou como um sussurro de quem quer falar bem pertinho. Poderia gritar ao mundo que te amo, mas se o meu mundo é você, posso sussurrar perto de ti esse sentimento do tamanho do mundo?
Jônatas: Ama-me. Ama-me baixinho. Como um sussurro.  Uma brisa de amor que simplesmente enche e preenche. Que move e me envolve. Mas simplesmente me ame.
Nanda: Ou ama-me como um furacão, produza a bagunça que for necessária, seja um terremoto, muda-me, me ame e deixa eu te amar!
Jônatas: Não apenas te amarei. Não apenas viverei de sentimentos. Meros pensamentos. Deixarei que o amor seja. Não apenas quero ter este amor. Quero viver deste amor. Que ele seja minha coluna. Meu alicerce.  Que este amor seja mais e mais e sempre mais. E forte. E intenso. E único.  E pleno. E belo. E a minha razão de viver...
Texto de coautoria com minha amiga Steici Fernanda (Paraná)