Jônatas: Nada não. Só
para dizer que vou subir ali na montanha e gritar que eu amo você. Para ver se
o vento leva meu grito até você.
Nanda: Que lindo...
Jônatas: Bom, pela
distância, quando chegar a você, vai ser como um sussurro.
Nanda: Chegou como um
sussurro de quem quer falar bem pertinho. Poderia gritar ao mundo que te amo, mas
se o meu mundo é você, posso sussurrar perto de ti esse sentimento do
tamanho do mundo?
Jônatas: Ama-me. Ama-me
baixinho. Como um sussurro. Uma brisa de amor que simplesmente enche e
preenche. Que move e me envolve. Mas simplesmente me ame.
Nanda: Ou ama-me como
um furacão, produza a bagunça que for necessária, seja um terremoto, muda-me,
me ame e deixa eu te amar!
Jônatas: Não apenas te
amarei. Não apenas viverei de sentimentos. Meros pensamentos. Deixarei que o
amor seja. Não apenas quero ter este amor. Quero viver deste amor. Que ele seja
minha coluna. Meu alicerce. Que este amor seja mais e mais e sempre mais.
E forte. E intenso. E único. E pleno. E belo. E a minha razão de viver...
Texto de coautoria com minha amiga Steici Fernanda (Paraná)