“Em frente ao espelho, encontra-se o sagrado e o profano, a
calmaria e o colapso, as variantes em meio ao que deveria ser constante. As
imagens tortas refletem irregularidades, irreversibilidades, diversas faces do
belo que está perdendo sua essência, desde as interrogações que acercam o
pensamento e arregalam os olhos para o mundo, até um vestígio de pureza e
esperança que impede a desertificação dos sonhos. O espelho é a nossa maior
imagem e semelhança, é o que em um momento de racionalidade reflete em nossa
mente coisas abstratas, é a ponte entre o interno e o externo, o ameno e o
extremo, o paraíso e o inferno, é o que você faz com que você enxergue o que
sempre foi explícito e o que foi fracassadamente escondido.”
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