terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Faxina da vida


Arrumando a casa (minha vida);
Limpando as janelas (meus olhos);
Fazendo a faxina dos quartos
(Coração e cérebro)...
As sujeiras eu vou colocando
Num imenso baú,
Para dia 31 de dezembro colocar num barco
Com direção ao imenso Oceano sem fim.
Velhas tralhas,
Consumidas pelas traças das desgraças;
Ou as ferrugens que destruíram...
Não serão mais lembranças, nem saudades...
Serão sucatas do passado, lançados no lixo...
Velhos discos, velhos retratos, velhos objetos,
Tudo consumido pelo tempo, pela distância,
Pela ingratidão e decepção,
Serão substituídos pelo novo.
É a faxina da casa da minha vida:
Meu corpo, minha alma,
Meu espírito e meu coração!

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